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Conta outra

Já não se fazem jornalistas como antigamente

Desculpem-me os profissionais da telecomunicação, mas estou muito decepcionada com o ridículo pelo qual um âncora tem que fazer para manter seu emprego.

Ontem, deparei-me com uma cena chocantemente patética: uma âncora da Rede Globo eufórica porque iria assistir ao último capítulo de uma novela Global.

Senhores, pelo amor de Deus, não façam isso com o telespectador brasileiro!

Vocês, da redação, acreditam mesmo que o infeliz daquele que assiste uma lorota dessas vai realmente levar em consideração que uma âncora renomada da telinha, ficaria colocada em frente à TV pra ver um último capítulo de novela?

Seja qual for, estou longe de crer em algo tão reacionário.

A mulher deve chegar em casa, esbravejando com marido, empregada, motorista, babá, jardineiro e sabe-se lá quantos mais e quer ver tudo, tudo mesmo, ,MENOS a tela de uma TV!

Eu, que não sou jornalista e muito menos âncora, não AGUENTO MAIS ouvir falar em novela da Globo, imagina a sujeita!!!!

Conta outra, tá?

 


Não discuta. Eu sou o rei.

Lá vou eu, caro leitor, com os meus porquês.

Hoje, lembrei-me de um documentário sobre uma família real. Família real? A meu ver, deveria ser "aquela existente".

Ora, todos nós temos nossas famílias, com seus defeitos, qualidades, mas...famílias, cuja linha que nos une é a do parentesco. Certo?

Não, errado. Família real é a dotada de sangue azul. Daí já vem minha primeira crítica.

 Sabe por que nobres tem o denominado 'sangue azul'? Porque alegavam a "cor clara" da pele, a ponto de serem vistas suas veias azuis (diga-se de passagem, haja cor clara porque banho era algo raro). Começara  o preconceito racial, posto que em mouros e judeus não havia como enxergar as veias, tendo em vista a tez morena.

Ai, ai, ai... Porém não fica por aí. A História conta-nos sobre reis morenos, como os egípcios. Saul, líder guerreiro, famoso por perseguir Davi, morto em batalha e devorado por cães. Hamurabi, o primeiro rei a impor regras, cujo código é até hoje relembrado, o "Código de Hamurabi", da primeira cidade "santa" da Mesopotâmia. Uma de suas leis era: "Se um médico cortar um paciente a ponto de feri-lo mortalmente, suas mãos serão cortadas". Fim.

 Primeiramente, descarto a 'santidade' de qualquer lugar do mundo, pois reis e rainhas foram assim considerados por serem os maiores conquistadores, ou seja, os que matavam, trucidavam, destripavam mais. Diziam, grosso modo:  - Se não me obedecerem, mato vocês. Eis o nascimento de um rei !

 Não crê, meu amigo? Bem, infelizmente, é a mais pura verdade.

O Rei Afonso I, por exemplo, primeiro rei de Portugal, era chamado de "O Conquistador". Não porque 'chavecava' o mulheril, mas por abater civilizações.

Na Inglaterra, então, até vestido de princesa se invenenava com poções mortais (em nome de Deus, é claro). Eram dinamarqueses, normandos atacarem  regiões anglo-saxônicas e vice-versa. A região que morresse menos, era a vencedora. Vamos dizer que nos remete ao  "Clube da Luta".

 Com os reinados, uniões convenientes de regiões, anteriormente feudais, nasce o Absolutismo. O nome é muito apropriado.

Acreditava-se (não, faziam o povo acreditar) que a Coroa era dada pelo Dom de Deus. Em nome do Pai, faziam o que queriam, fosse bom ou ruim, até ser instaurada a Democracia.

 Mas, até hoje, há quem fique nas nuvens, ao ver a Rainha Elizabeth dando 'meia-saudações', com cara de poucos amigos, em um Rolls Royce.

E o povo? O povo é o mesmo. Só mudam as árvores genealógicas.

Conta outra !

AMIGOS, AMOR À PARTE
 
 
 Hoje, descobri que o amor é uma palavra que se diz aleatoriamente, onde a personagem não sabe do que está falando e o assunto do qual fala é desconhecido por muitos de nós. E ainda pior: muitos agem como se o tivessem, contudo, quando realmente ele precisa ser visto, está ausente, nulo.
   Você quer uma prova?
   Bem, fundamentarei minha afirmação, tomando como exemplo minha própria existência, iniciando uma jornada com base nos talentos que possuímos.
    Todos nascemos com vários dons. Uns menores, outros maiores.
   Michael Jackson nascera com talentos e um deles, o fez o rei do Pop;
   Leonardo da Vinci fora um sábio, cercado de dons inesquecíveis e preciosos para a humanidade, até os dias atuais;
   Rembrandt, com sua arte barroca e detalhista, faz-nos chegar às lágrimas, quando examinamos suas obras;
   Einstein fora agraciado com uma inteligência magnífica, cujas descobertas e estudos ainda não foram totalmente explorados, tamanha sua sapiência genuína;
  André Rieu quando toca seu violino, revoluciona o coração de quem o ouve, tal seu sentimento colocado nas notas;
  Casimiro de Abreu remete-nos aos oito anos, por seu dom maravilhoso da poesia;

    Eu, como todos de nós, nasci com alguns dons.

   Não precisei de aulas de Canto, para uma afinação de 99%, marcados por um computador. Aprendi a cantar, antes mesmo de falar. Não sou Maria Callas, mas, se eu quisesse, teria um público de qualidade;
   Sempre, digo, s-e-m-p-r-e, fui fiel aos meus amigos, defendendo-os fervorosamente, assim como com meu marido, filhos, genros e minha mãe;
  Com pureza d'alma, digo-lhe que jamais nutri um sentimento de cobiça por algo alheio, seja de um amigo ou não;

 

   Meu primeiro desenho fora uma cena de uma senhora lavando roupas em um tanque. Eu possuía 3 anos de idade. Ganhei prêmios em concursos. Não sou Rembrandt, porém vejo exposições com obras bem inferiores às minhas;
   Eu sonho com acontecimentos futuros. O porquê, não sei, porém sonhei com a queda das Torres Gêmeas, durante cinco doídos anos, na década de 80. Acordava chorando e assustadíssima. Vim 'conhecer' as cenas de meu pesadelo em um tenebroso 11 de setembro. A razão somente Deus a tem;
   Sou autodidata, isto é, aprendo coisas apenas ao vê-las em um vídeo ou algo do tipo. Isso deve ser um dom. Falo em público, sem um pingo de timidez;
  Procuro sempre compartilhar minhas alegrias e tristezas, meus sucessos e derrotas, doar o que me sobra.  Considere-me um livro aberto porque não possuo esqueletos em armários.
    Foram presentes dados por Deus a mim e sabe-se Ele qual o motivo pelo qual os mereci.
   Esses fatos os relatei para dizer a você que não sou melhor, nem pior do que ninguém. Tenho muitos defeitos.
   Em Matemática, sou péssima, contudo tive de estudar muito para compreendê-la o mínimo;
   Não sei costurar, fazer crochê, nem tricô, pois é algo do qual considero complicado;
   Sou má companhia em um hospital, pois desabo-me em lágrimas, ao invés de dar forças ao paciente;
   Sou muito distraída e, inúmeras vezes, passo por conhecidos sem vê-los, deixando-os com a sensação de que o fiz propositadamente. Tenho uma visão astigmática de seis graus e, ao escurecer, não reconheceria minha própria mãe;     
    Em esportes, posso dizer-lhes que sou um zero à esquerda;
   Falo mais que minha própria boca.
   Todavia vem minha pergunta, despois desta explanação: O que é ser ou ter um amigo?

 

    Eu acredito, pela lógica, que o amigo é alguém do qual te aceita como você é, não sente inveja pelo que você faz ou tem.  É dessa forma que vejo  ou ajo como amigo.
   Infelizmente, sou EU que possuo esta ótica. Nem todos pensam assim.
   E, quando tomo conhecimento da perda de um amigo, choro, choro muito.
Caro leitor, nem sempre perdemos um amigo pelo falecimento dele, mas pela morte do amor que ele poderia ter por nós. Esta é a pior delas porque você continua amando e vendo aquela pessoa, que não te enxerga mais, talvez pela cegueira da inveja, da intriga, da falsidade, do egocentrismo, do orgulho ou da insegurança de sua auto estima.

 

Acompanhei a vida de muitos amigos que passaram por agruras e regozijei ao vê-los se reerguerem, evoluírem, sejam em dons, em bens, em conhecimento porque eu os amo, de todo meu coração e com toda minha alegria. Agradeço a Deus por eles, por suas presenças em minha vida, suas risadas e, até mesmo, críticas construtivas.
Já perdoei muito. Confesso a você, querido leitor que, por duas vezes, pedi perdão por algo do qual nunca cometi, somente para poder continuar a ter aquele amigo que, na sua ignorância de amor, precisava dessa 'prova'.
Todavia e, infelizmente, algo mudou dentro de mim. Foram tantas decepções, que me sinto perdida e vazia por dentro.  Seriam minhas desventuras que me levaram a esse patamar? Juro a você que não quero sentir-me assim, porém não vejo mais razão para ser aquela pessoa que insiste em amar àqueles dos quais nunca te ligam. Aos que não respondem aos  e-mails e mensagens. Aos que dizem uma coisa e fazem outra. Será que também perdi aquilo que chamamos de amor?
Não, eu teimo em dizer que o amor existe. Ele vive em mim, todavia ele é inimigo da solidão e hoje está cada vez mais difícil vê-lo em um ser humano. Talvez tenhamos que reaprender a amarmos mais e mais, até que nos tornemos totalmente puros, tal qual o coração de uma criança."
Muito amor para vocês!
 

 

 

 

 

O BRASIL DOS TOLOS

     Vemos tantas charges criativas e engraçadas, mas a verdade dos acontecimentos está escondida nos bastidores dos palanques, das emissoras, da própria casa do cidadão brasileiro. Quantas vezes nos surpreendemos com alguém, do qual considerávamos honesto e, por um simples gesto, demonstra-nos que estávamos errados. Um lixo jogado ao chão, um gato de TV a cabo, filas duplas, enfim, pessoas se gabando de que são ‘espertos’ por não pagarem uma conta de luz, telefone, etc.. O Português continua o mesmo. Esperto ainda não é sinônimo de desonesto. E, assim, ficamos em uma encruzilhada de ideias e acontecimentos que são diariamente jogados em nossas caras, de maneira maquilada, deturpada, deformada. É muito legal levar o cachorro pra dar uma volta, porém a maioria se esquece de levar os saquinhos para não sujar a rua. Um povo que, sequer, faz a mínima parte na cidadania, não poderá criticar ninguém; Um povo que aceita acreditar em qualquer noticiário manipulado não é digno de distinguir o que estejam fazendo de certo ou errado. É muito cômodo acusar. No entanto, é raro vermos alguém dar seu assento do ônibus a um idoso, a uma mulher grávida. Além disso, temos o total desconhecimento da competência que cabe aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Se uma cidade está suja, a culpa não é do governo federal, mas do Prefeito; Se uma escola encontra-se em situação precária, a culpa é do Governador do Estado, que não zela pela Educação. Falemos do SUS. É paulada pra dar e vender, né? Todavia há ‘cidadãos’ com poder aquisitivo para pagar convênios que faz uso de um serviço destinado ao menos favorecido. Será que a fila não diminuiria? O que nos falta é colocarmos a mão na consciência e parar para pensar, antes de reclamar. Instrumentos de notícias como a Globo, a Veja, o Estadão, e por aí está um fila do tipo, não é o canal adequado para que tenhamos a audácia de atirarmos as pedras. O cerne da questão encontra-se no comodismo das pessoas em saberem a fonte do conhecimento. Para milhões de brasileiros, basta ligarem a TV e escutarem o Datena dizendo: tem que ter pena de morte para isso, para aquilo. A pena de morte está sendo abolida em vários países porque, comprovadamente, não diminuiu a criminalidade de seu povo. Em alguns Estados dos EUA, por exemplo, onde há Pena Capital, a situação até mesmo piorou, com relação aos homicídios. São estudantes metralhando escolas, colegas, professores. E, o mais interessante: não vemos o norte-americano criticar seus presidentes, alguns bélicos, que criaram guerras para ‘roubar’ o petróleo. Há um ditado luso muito propício: “Quem não tem competência não se estabelece”.

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