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O novo herói brasileiro

 

 

 

Hoje é o Dia do Professor, data da qual nunca me esqueci, pelo fato de haver homenageado meus educadores com muito orgulho.

O grande herói dos últimos anos é esse profissional, que, na década de 70, possuía o mesmo nível salarial que um juiz. Sim, um professor ganhava compativelmnete com os proventos de um juiz de Direito.

E hoje, em qual patamar esse técnico da Educação, peça BASILAR para moldar cidadãos, ganha?

Eu acredito que, se se igualar aos salários dos empregados domésticos (não desmerecendo a profissão), seria muito.

O empregado doméstico não precisou cursar uma faculdade para fazer o que faz, pois, atualmente, todo professor, para ganhar alguns Reais extras, necessita constar em seu currículo,  um curso superior. Anteriormente, bastava-se o Magistério, nível de segundo grau completo.

Além de ter de estudar mais, o professor, de modo geral, sofre mais. Não pelo salário, mas pelo nível de cultura no qual se encontram as famílias brasileiras.

Sem equiparação de classes sociais, todas as famílias tem outra ótica de como pode ser tratado um professor.

Primeiramente porque, se a criança é daquelas em que os pais passam-lhe a mão na cabeça, a tendència é o surgimento de vários conflitos entre aluno-professor, pai-professor.

Acompanhe comigo, caso o leitor se lembre: quando tirávamos uma nota baixa ou aprontávamos alguma na escola, a primeira coisa que a mãe ou o pai fazia era nos dar uma chamada federal e nos obrigar a nos desculpar com o educador, que sofrera com a indisciplina. E agora?

Será mesmo que preciso dizer? Por pouco, um professor pode sofrer advertências vindas até mesmo da direção da escola; ser humilhado, perante os pais e ainda acusado de 'perseguição' do 'infante', que está mais pra marginal do que outra coisa. Bem, a meio caminho andado, tendo em vista que, se continuarmos com esse ' andar da carruajem', criaremos uma geração de egocêntricos frívolos.

Pense bem, antes de discutir com o professor de seu filho.

E você, professor, minhas homenagens sinceras.

BOLSA FAMÍLIA É PARA OS FORTES

"Maria" recebe, após 35 anos de trabalho braçal registrado e 18 anos sem registro, um salário mínimo e se encontra com 63 anos de idade. Maria tem uma filha, "Ana", que, após haver sofrido todo tipo de preconceito e bulling nas escolas e no trabalho e, em consequência de uma trombose, fora obrigada a deixar o serviço, no qual laborava, pedindo demissão, pois a empregadora, mesmo sabendo e vendo todo o sofrimento pela qual passava "Ana", não a demitiu, para não pagar os encargos trabalhistas. "Ana" sofrera toda sorte de assédio moral para pedir a conta. Esta fora internada, em razão de sofrer obesidade mórbida (hipotireoidismo) e contava com 230 kg. Mas essa moça, com somente 26 anos de idade, agora, sequer pode respirar normalmente porque seus pulmões e coração estão sobrecarregados de gordura. Gordura essa que não adquiriu comendo guloseimas. "Maria", desde 2003, tentara uma solução para acabar com o sofrimento de sua filha, contudo, quando chegava a um hospital público, diziam jocosamente: "Você é muito gorda... nem iremos fazer raio X porque a gordura sobrepuja as imagens... você precisar 'parar' de se empanturrar de comida.. e mãe e filha voltavam arrasadas dos hospitais, até que "Ana" passou a ter fortíssimas dores e já não mais se levantava porque não tinha forças para isso, tanto física, quanto emocionalmente. Parecia que não haveria mais uma saída para tal caso desesperador. Todavia, eis que surge a chance de um hospital muito distante de sua residência, sendo necessárias três conduções para chegarem até o local. Mesmo sem respirar direito, "Ana" vai até lá com sua mãe e, diante do quadro de 'estado grave', consegue, enfim, permanecer no hospital, durante um mês.
Nesse interim, a mãe encontra-se desempregada, uma vez que a patroa dissera-lhe que estaria "Maria" muito 'velha' para trabalhar.
Maria, desolada, não sabe como poderá fazer para custear o regime alimentar severo que a filha terá de submeter-se, após a alta do hospital.
Pergunto: Se ela recebesse a BOLSA FAMÍLIA poderia melhorar a situação de mãe e filha?
"Ana" ficara cerca de 4 meses para receber o 'Seguro Desemprego' e se sustentaram somente com o salário mínimo da aposentadoria de "Maria", até então.
"Maria" quer trabalhar, porém ninguém a contrata, devido à idade.
A BOLSA FAMÍLIA varia entre 32 Reais e 306 Reais, o que as auxiliariam, contudo não seria suficiente para custeio do regime alimentar, adotado pelo programa multidisciplinar do hospital em que "Ana" vem sendo tratada.
"Ana" necessita ir semanalmente até o hospital e acorda às quatro horas da manhã e, por muitas ocasiões, sua taxa glicêmica baixara, assim como a pressão sanguínea, a ponto de desfalecer nos pontos e interiores dos 3 ônibus que pega.
"Maria", por uma graça Divina, conseguira um emprego, próximo à sua residência, cuja empregadora é complacente, diante da situação lastimável em que ambas se encontram. "Maria", mesmo com veias inflamadas nas pernas, em razão de toda uma vida de trabalhos pesados, que iniciara aos 10 anos de idade, toma conta de uma casa enorme, mas ela agradece a Deus diariamente por possuir alguém que haja compreendido sua dolorosa situação.
Pergunto-lhe: Você conseguiria fazer tudo que "Maria" executou, desde os 10 anos de idade? Onde você estava e o que fazia com a mesma idade?
Você conseguiria trabalhar arduamente com 63 anos, mesmo com as pernas inflamadas e doloridas? Chegar em casa e ainda preparar as refeições especiais para sua filha?
Quando julgar as pessoas que recebem BOLSA FAMÍLIA, coloque-se no lugar delas...porque...pode ser que você tornar-se-ia uma indigente, tendo em vista que são poucos os seres humanos com tamanha determinação e força de vontade.

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